Para auxiliar no planejamento das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ampliou em dois anos o prazo de solicitação de financiamentos para a realização de obras nos estádios e estruturação urbanística. A data limite era o próximo dia 31, mas foi transferida para 31 de dezembro de 2012.
As duas linhas de crédito tem um orçamento total de R$ 12,8 bilhões. Deste valor, R$ 4,8 bilhões vão para os estádios (R$ 400 milhões por estádio) e R$ 8 bilhões são destinados às obras urbanas.
O Tesouro Nacional revelou que até agora sete das 12 sedes já pegaram dinheiro emprestado para obras de mobilidade urbana. Quanto aos estádios, Mato Grosso, Ceará, Bahia e Rio de Janeiro já assinaram com BNDES. O banco suspendeu o empréstimo para o Amazonas a pedido do Ministério Público, que apontou indícios de superfaturamento.
Segundo o assessor econômico do Tesouro, Mário Gouveia, o adiamento ocorreu porque as prefeituras e os governos estaduais precisam ter flexibilidade para executarem os projetos.
— Cada projeto tem uma engenharia financeira diferente e os governos locais podem iniciar as obras com recursos próprios e só recorrerem a operações de crédito no fim das obras — explicou.
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