Bem vindos ao blog da FIFA World Cup 2014

A Copa do Mundo da FIFA de 2014 será a 2ª realizada no BRASIL.
As 12 cidades que sediarão os jogos: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Manaus, Fortaleza, Salvador, Recife e Natal.

sábado, 18 de setembro de 2010

Falta de licença atrasa obras do Maracanã


O problema da vez em relação a preparação para a Copa do Mundo de 2014 é no Rio de Janeiro. Segundo reportagem do jornal “O Globo”, o Maracanã está com as obras em ritmo lento por esbarrar na falta de licença da prefeitura para a reforma.

Com isso, as obras que já começaram há um mês e teriam sido intensificadas há duas semanas quando as portas do estádio foram fechada estão se limitando a demolir algumas partes do local.

O processo de licitação foi vencido pelo Consórcio Maracanã que cobrou R$ 712 milhões para a realização da reforma. No entanto, a Coordenadoria de Licenciamento de Projetos Especiais da secretaria municipal de Urbanismo exige o cumprimento de alguns itens no contrato.

“Licitamos as obras com base em um projeto básico, o que é permitido pela legislação. Uma das responsabilidades do consórcio vencedor é desenvolver o projeto executivo, que serve de base para a concessão da licença”, afirmou Ícaro Moreno Júnior, presidente da Empresa de Obras Públicas, responsável pelas obras.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

5 sedes estão paradas


A situação dos estádios brasileiros para a Copa de 2014 é preocupante. De acordo com levantamento do Portal 2014, cinco das 12 sedes do Mundial ainda não começaram suas obras.

Recife e Fortaleza já terminaram as licitações, mas não conseguiram tirar suas arenas do papel. Natal deve lançar o edital na próxima segunda-feira e corre o risco de iniciar a construção do Estádio das Dunas apenas em 2011.

No Sudeste, São Paulo ainda nem definiu onde será construído o estádio. O Morumbi foi vetado e o novo local não foi definido. O mais provável é que a arena do Corinthians, em Itaquera, seja a sede paulista. No entanto, o projeto alvinegro é para 48 mil lugares e a Fifa exige o mínimo de 65 mil lugares para o estádio que almeja abrir o Mundial.

O último local que ainda não ligou os tratores é Curitiba. O Atlético-PR deve assinar na segunda-feira um acordo com a prefeitura e o governo do Paraná. Levará R$ 90 milhões com a venda do potencial construtivo, em esquema que ainda depende de aval dos vereadores e dos deputados estaduais.

O prazo, segundo Portal 2014, que fica de olho no andamento das obras do Mundial no Brasil, está no limite do atraso. Afinal, os estádios devem ficar prontos para a Copa das Confederações, que acontecerá em 2013, daqui 33 meses. E, a construção de uma arena demora, em média, 30 meses.

Mãos à obra

Diferentemente dessas cinco cidades, outras sete estão com suas obras em andamento. O Mineirão, em Belo-Horizonte, começou em janeiro. Porto Alegre e Rio de Janeiro iniciaram as reformas em agosto. Brasília e Manaus estão no processo de demolição dos atuais estádios. Salvador e Cuiabá já demoliram e agora começaram a erguer a nova Arena.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Seguro contra cancelamento da Copa?

Um dos seguros mais importantes para a realização de grandes eventos já está garantido para a Copa do Mundo no Brasil em 2014: o de cancelamento ou de adiamento do evento por conta de imprevistos.
A resseguradora alemã Munich Re fechou a cobertura para a Fifa junto com a da Copa da África do Sul. Devido a cláusulas de confidencialidade, porém, a companhia não pode dar detalhes sobre a apólice.

Também cohecido como "no show", essa apólice cobre os custos, despesas e a perda de lucro caso um evento seja cancelado ou adiado por conta de uma ocorrência que fuja do controle dos organizadores, como imprevisibilidades climáticas ou atentados terroristas.

No programa de seguros de eventos como Copa e Olimpíadas, inclusive, a apólice de cancelamento de evento é a mais cara, segundo Warren Harper, diretor gerente da Marsh Atlanta, especialista em riscos e seguros de eventos esportivos.

Isso porque o cancelamento ou adiamento de um jogo, por exemplo, gera um efeito cascata de gastos e custos desde da organizadora do evento até das emissoras de televisão que compraram direitos de transmissão.

Na Copa da África do Sul, a exposição da Munich no seguro completo de cancelamento de evento foi de US$ 350 milhões. O segundo mais caro é o de responsabilidade civil, o que não é para menos, já que esses eventos concentram muitas pessoas num mesmo local e espaço de tempo.

Os seguros são contratados pelos agentes organizadores e participantes dos eventos: organizações esportivas globais (como a Fifa), comitês organizadores locais, emissoras de TV, patrocinadores, contratantes de merchadising, companhias de viagens, hotéis, entre outros. Estimativa da Munich, é de que a última Copa demandou coberturas de US$ 5 bilhões.

Segundo Tobias Heister, diretor de Riscos Diversos e Tranportes da Munich Re do Brasil, a maior receita de seguros vem das emissoras de TV.

"A Copa da África do Sul assegurou quase 100 horas de transmissão ao vivo de futebol", conta Heister. Para se ter ideia da magnitude disso, Heister comenta que em 2006, na Copa da Alemanha, 374 emissoras de TV de 214 países transmitiram 73 mil horas de futebol. "Só a final da Copa de 2006 foi assistida por mais de 700 milhões de pessoas, segundo a Fifa", mensura Heister.

Programa de seguros

Além das coberturas de cancelamento e responsabilidade civil, são contratadas várias outras apólices, como de responsabilidade civil de administradores (D&O), patrimonial, seguro de equipamentos e de transportes.

"Essas são as coberturas de praxe", comenta Mauro Leite, líder da Especialidade de Responsabilidade Civil e Ambiental da Marsh Brasil.

Há, porém, coberturas adicionais que podem ser contratadas de acordo com as necessidades locais do evento esportivo. Uma delas é a de sequestro. [2]

"É importante que o gerenciamento de riscos e o programa de seguros comece a ser discutido quatro ou cinco anos antes do evento", alerta Harper, da Marsh Atlanta, que participou do programa de gerenciamento de riscos das Olimpíadas de Atenas (2004), Torino (2006) e Beijing (2008).

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ministério Público recomenda reduzir a capacidade do estádio de Brasília de 70 mil para 30 mil lugares


O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios recomendou ao governo do Distrito Federal que seja feito um novo projeto básico para o Estádio de Brasília, com a rescisão do atual contrato. Entre outras mudanças, o Ministério Público pede que a capacidade do estádio seja reduzida de 70 mil para 30 mil lugares. Segundo o MPDFT, dessa forma seriam necessários menos investimentos públicos e o estádio continuaria atendendo às exigências da Fifa para a Copa de 2014. O governo do DF terá 15 dias para prestar esclarecimentos sobre o cumprimento da recomendação.

A Fifa não exige capacidade mínima para a Copa, mas recomenda pelo menos 30 mil lugares para jogos internacionais. Brasília, no entanto, é uma das cidades que brigam para receber o jogo de abertura, para o qual a capacidade mínima é de 65 mil lugares.

A arena de Brasília possui o projeto mais caro para a Copa de 2014, com um custo previsto de R$ 702 milhões. O Tribunal de Contas do Distrito Federal já identificou uma série de irregularidades, como suspeição sobre capacidade do governo em levantar esse recurso, falta de planilhas com estimativas de preços referentes a cobertura fixa, cadeiras, gramado, exagero na previsão de lucro e até desconfiança se o concreto é de alto desempenho.

O projeto de Brasília também recebe críticas pelo destino que o estádio terá depois do Mundial. O temor é que a arena se torne um elefante branco, devido à baixa média de público nos jogos dos times locais. Atualmente, apenas um clube da cidade, o Brasiliense, disputa a Série B e não há nem um na Série A.