Segundo estudo da Ernst&Young, setor terá aportes de R$ 6,5 bilhões no evento; construção e reforma de arenas receberão R$ 4,6 bi.
Os investimentos para a Copa do Mundo de 2014 serão destinados a grandes segmentos como infraestrutura e segurança, mas o setor que receberá o maior volume de recursos será o de mídia. Segundo projeções da Ernst & Young, elaboradas em parceria com Fundação Getulio Vargas (FGV), a cobertura da mídia deverá receber R$ 6,51 bilhões em investimentos. Esse montante será maior até que os R$ 4,6 bilhões destinados à reforma, manutenção e construção de estádios.Com isso, internet, jornais, revistas, rádio, televisão e publicidade terão um acréscimo de R$ 693,8 milhões em seu PIB setorial (levando-se em conta os números de 2010). Os recursos serão direcionados especialmente ao ramo publicitário, já que o evento proporcionará um aumento na visibilidade das marcas expostas, nacional e internacionalmente.
Para que haja uma cobertura de mídia eficiente, será preciso uma melhora no sistema de telecomunicações (telecom), em especial na banda larga, fundamental para a transmissão de dados. O estudo também revelou que para a instalação e operação da infraestrutura da tecnologia da informação (TI) e de telecom serão necessários investimentos elevados até a Copa de 2014. Devem ser destinados R$ 309 milhões para TI e R$ 184,5 milhões para telecom. Esses recursos serão usados para a implantação dos centros internacionais de transmissão de dados e de mídia, fundamentais para a cobertura do evento.
Segundo o estudo da Ernst&Young, apresentado nesta quarta-feira, a Copa do Mundo de 2014 vai gerar uma receita de R$ 142 bilhões adicionais para a economia brasileira. O evento deve gerar 3,63 milhões de empregos no País, de acordo com a projeção.
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