
“É uma boa notícia. Tentamos trabalhar com o Morumbi há meses, anos. Sempre apareciam novos projetos. Chega uma hora que você tem que parar de brincar”, comentou Valcke.
Há um mês, o secretário declarou que o estádio não conseguiu as garantias financeiras para sediar os jogos do evento, porém o secretário não imagina São Paulo e Rio de janeiro fora do Mundial no Brasil:
“O Brasil tem duas cidades principais. Como imaginar que São Paulo não terá Copa? Como imaginar que o Rio de Janeiro e São Paulo sem Copa? Teremos uma reunião com o comitê organizador de São Paulo para ter jogos lá. Mas para ter jogos, tem que ter estádios”.
Satisfeito com a organização do Mundial na África do Sul, o secretário elogiou o Comitê local:
“Estamos organizando essa Copa há seis anos. Tivemos trabalho no início com o transporte, a segurança. Mas resolvemos. Agora, nossa preocupação é em organizar a final. Se no dia 11 de julho estivermos como agora, posso dizer que o Mundial foi perfeito. Todas as nossas previsões foram superadas. A venda de ingressos é maior que na Alemanha”.
A entidade não deve estar contando com o trânsito intenso que os turistas têm que enfrentar para chegar aos estádios, não contabilizou a dificuldade de se utilizar o transporte público, com as baldeações, não somou os assaltos dentro dos hotéis e nem mesmo a greve dos agentes de segurança durante as partidas, devido à falta de pagamento.
Mas com esse balanço todo, a FIFA ainda garante que a África do Sul passou a ser um ponto de apoio da entidade:
“Posso dizer que a África do Sul pode ser nosso plano B para qualquer organização de Copa do Mundo daqui pra frente”, concluiu Valcke.
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